Tente imaginar-se nesse momento subindo uma montanha é
maravilhoso, as árvores, o ar puro e enquanto caminha, você consegue observar a
paisagem que te cerca, até mesmo os pequenos detalhes como, o desenho que um
feixe de luz formas nas folhas secas no chão, uma lagarta que lentamente se
alimenta de uma folha e até mesmo o trabalho incansável das formiguinhas pelo
chão. Tudo é tão encantador e sua visão está atenta a cada detalhe. Você pensa,
puxa nunca tinha reparado nisso, como é lindo. É no começo que somos mais
sensíveis, mais dispostos, mais atentos, pois no começo o nosso foco é curtir
cada detalhe da caminhada.
Entretanto, ao longo da caminhada, o percurso já não é tão
agradável, você começa a cansar, a ter sede, seus pés começam a doer, seu corpo
começa a reclamar. O cansaço toma conta da sua mente também, e quando ele a
ocupa, sem perceber seu olhar já não está tão atento aos detalhes, quanto
antes, o que o encantava no início já não te encanta mais, as coisas simples e
brilhantes foram deixadas de lado pela vontade de chegar ao final.
Engraçado, quanto mais você quer chegar ao final da caminhada,
mais ela demora a terminar. Logo você percebe que o caminho do início ao meio
foi mais rápido do que está sendo do meio ao fim. E sabe por que isso acontece?
Por que você está trocando o momento que você está vivendo, pelo momento que
você quer viver.
Quando sabemos o que nos espera no final do caminho, não
valorizamos o trajeto da caminhada. Vou te dar um exemplo, eu sou estudante de
Direito e o meu objetivo ao terminar o curso é me tornar uma defensora pública ou
uma juíza federal (não custa nada sonhar, rs), mas se eu não valorizar e me
empenhar em cada semestre eu poço reprovar alguma disciplina e acabar
prejudicando a minha formatura, ou até mesmo, posso manter a média e ir
empurrando com a “barriga” até me formar, mas o que me fará uma excelente
profissional é valor e o empenho que
terei durante cada ciclo do meu curso.
É muito comum trocarmos o nosso presente pelo nosso sonhado
futuro, mas o que determinará o seu futuro não são os seus sonhos, mas são as
suas atitudes no presente, valorize o seu presente para que você possa
desfrutar de um futuro promissor.
No meio da estrada nos importamos mais com a chegada do que
com a caminhada. Por isso lá em Habacuque 3:2-b diz: “aviva, ó SENHOR, a tua obra no
meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida;” Porque é no meio que o caminho fica mais
difícil física e psicologicamente. É no meio que você decide se vai continuar
ou se vai desistir da caminhada.
Quando você estiver no meio,
NÃO DESISTA! Mantenha o foco que você chegará ao topo e todo esforço valerá a
pena e valorize cada detalhe da caminhada. Não permita com que o cansaço, o
desânimo, a incredulidade domine a sua mente, mas renove-a com a palavra do
Senhor que diz que você pode todas as coisas por meio daquele que te fortalece,
que você é mais que vencedor, que não há nada impossível para o seu Deus, e que
é REAL!
Aproveita a caminhada para
exercitar a sensibilidade, a humildade, o domínio próprio, a perseverança, a
comunhão com Deus... É no meio da caminhada que você saberá que tipo de frutos
você está produzindo... Lembra? Gálatas 5:22 e 23:
“Mas o fruto do Espírito é:
amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança.Contra estas coisas não há lei.”
E saiba nessa
caminhada você nunca estará sozinho, mas estará acompanhado da pessoa mais
inteligente, mais forte, mais sábia, mais estratégica, mais confiável, mais
amável e dotada das melhores qualidades que é possível descreverem, o Espírito
Santo. Nessa caminhada valorize a companhia
dele, deixa ele te ensinar, transformar, avivar, capacitar e pode ter certeza
que nessa caminhada vocês ficarão parecidíssimos.
É na companhia do Espírito Santo que você chegará ao fim da
caminhada pronto para subir qualquer montanha, pois ao decorrer do caminho o
que você aprender com ele fará de você não apenas um vencedor, mas um MAIS QUE
VENCEDOR!
Pois ele vai te ensinar a superar as dificuldades, a lidar
com os perigos, a equilibrar suas emoções, a perseverar em meio às
impossibilidades, a não parar no meio do caminho, mas continuar inabalável até
o FIM.




